Animais que vivem no santuário

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Macaco-prego Cebus apella

é uma espécie de macaco de porte médio com quase meio metro de comprimento, sem contar a famosa cauda preênsil. A cor da pelagem varia muito. O crânio e os dentes deste primata são robustos e conseguem comer alimentos duros e difíceis de mastigar. São extremamente inteligentes e com isso se tornam vítimas de humanização sendo muito procurados no comércio ilegal para serem criados como pets.

Os macacos-prego são animais diurnos e vivem em grupos, em número variável dependendo do local.

A domesticação dos macacos-prego, diferente do que muitas pessoas pensam, causa sofrimento e danos psicológicos a esses animais que são privados de conviver com outros de sua espécie, perdendo suas habilidades naturais.

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Bugio-preto Alouatta caraya

é um macaco de grande porte em relação aos outros primatas como o macaco-prego. O bugio pode emitir sons poderosos que chegam a ser ouvidos a quilômetros de distância. Esses “gritos” servem para se protegerem de outros bandos. São bem seletivos e sofisticados na alimentação e gostam de apenas alguns tipos de plantas. Comem e digerem lentamente, levando boa parte do dia com as atividades gastronômicas.

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Arara canindé Ara ararauna

A arara canindé é uma das aves silvestres mais conhecidas e uma das espécies mais emblemáticas da Amazônia brasileira. Graças à sua vasta distribuição e grande população estimada nas américas do Sul e Central, a arara-canindé ainda não está ameaçada de extinção, mas sua população vem reduzindo muito diante da destruição do meio ambiente e do comércio ilegal.

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A arara-vermelha Ara chloropterus

ou arara-vermelha-grande mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. O ninho dessa ave é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos. Uma curiosidade: quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que como o Canindé, é fiel, vivendo com a companheira durante a vida inteira.

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Tucano-toco Ramphastos toco

O tucano-toco é o maior de todos os de sua família. A característica mais notável dessa ave é o grande bico alaranjado, que pode medir até 22 cm. Tem um tecido ósseo esponjoso que deixa o bico bem leve facilitando o voo. Alimenta-se de insetos, lagartos, ovos, filhotes de outras aves e, principalmente, frutos.

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Papagaio-verdadeiro Amazona aestiva

é nativo do Brasil e o mais popular e muita pessoas têm o hábito de criá-los como animais domésticos, ignorando suas necessidades naturais como um bicho silvestre. É uma das aves mais inteligentes do planeta e pode viver até os oitenta anos.

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Coruja-buraqueira Athene cunicularia

São pequenas e passam a maior parte do tempo na terra para proteger do calor cavando buracos onde também fazem seus ninhos. Ocorre em quase todo o Brasil, com a exceção da Amazônia. Chega a medir até 27cm. Vivem, no mínimo, nove anos em habitat selvagem e dez anos ex-situ. O maior inimigo da coruja buraqueira é o homem. São constantemente vítimas de atropelamentos em estradas de terra.

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Coruja Orelhuda Asia clamator

é grande e chega a medir até 37 cm de comprimento. Tem o rosto em formato de coração e de longe pode ser confundida com um gato por conta dos penachos longos que formam “orelhas” em sua cabeça. É noturna e começa suas atividades quando o sol se põe. Com a urbanização crescente de áreas florestais, é vista frequentemente em arames à margem de estrada e postes sendo presa fácil de caçadores, colecionadores e comerciantes ilegais.

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Coruja-das-torres Tyto alba

Gosta de lugares abertos e de temperaturas amenas, nem muito frio, nem muito calor. O rosto com a sua forma peculiar e os olhos negros dão à ave voando uma aparência estranha e surpreendente. A crista de penas acima do bico se assemelha a um nariz. Costumam banhar-se em poças d’água e pequenos córregos. Geralmente são sedentárias, não saindo de uma região depois de instaladas.

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Periquitão-maracanã Psittacara leucophthalmus

é uma ave silvestre que vive em quase todo o Brasil, sendo encontrada em florestas e cidades. Vive em bandos grandes, de 30 a 40 indivíduos (ou mais), que dormem coletivamente em variados lugares, por isso precisam de muito espaço.

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Periquito-rico Brotogeris tirica

O periquito-verde ou periquito-rico adora comer frutas e semente de girassol. Habitam florestas, áreas abertas como parques e jardins. Imitam com perfeição a vocalização de outros pássaros. Os sexos são semelhantes, porém o macho costuma ser mais robusto e mais “faladores”, com mais capacidade de imitar qualquer tipo de som. Quando se sentem ameaçados podem se pendurar em galhos, de ponta-cabeça e se movimentam de forma lenta no chão também para se proteger de outros animais, mas com isso acabam sendo presas fáceis do homem.

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Caturrita Myiopsitta monachus

é popularmente conhecida como maritaca. Seu bico é pequeno e alaranjado. No peito, a plumagem é escamada e nas asas e cauda possuem penas longas azuladas. As caturritas adultas têm 28 a 30cm de comprimento total. É uma espécie gregária e não migratória. Enquanto os casais papagaios, araras e outras aves fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros, as carruitas formam ninhos comunitários, como pequenas cidades.

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Ararajuba Guaruba guarouba

Conhecida como papagaio-imperial, a Ararajuba, de plumagem cor de ouro, é uma ave nativa e endêmica da região Norte do país que se encontra ameaçada de extinção. O tráfico de silvestres contribui significativamente para redução desses indivíduos na natureza.

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Tiriba-de-testa-vermelha Pyrrhura frontalis

é uma ave florestal encontrada, no Brasil, na faixa do estado da Bahia ao estado do Rio Grande do Sul. A tiriba sempre fica de cabeça para baixo quando se alimenta, em geral de frutas e de sementes.

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Guaxinim Procyon pygmaeus

é uma espécie exótica, da Ilha de Cuzumel, México. Durante o dia, dormem em árvores ocas, buracos em pedras ou no chão. Sua dieta também inclui ovos, nozes, cereais e frutas.